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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, está adotando uma postura mais cautelosa em relação às decisões que envolvem Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados nos últimos meses. Segundo fontes próximas ao STF, a medida visa reduzir o risco de mais atritos entre o tribunal e o Congresso Nacional, além de diminuir os ataques de apoiadores do ex-presidente ao Judiciário. O objetivo é também evitar a percepção de uma possível perseguição ao ex-presidente.

Bolsonaro, no entanto, continua na mira de inquéritos sob a relatoria de Moraes, como o das milícias digitais e o dos ataques de 8 de janeiro, que foram recentemente prorrogados pelo ministro até o segundo semestre deste ano.

Eliane Cantanhêde, em análise sobre a situação política atual, destaca que “pesquisas de opinião são retratos do momento e cada um olha como bem entende, mas a última rodada da Genial/Quaest é clara: não chega a ser péssima, mas boa também não é para o presidente Lula. O copo está meio cheio e meio vazio, mas parece mais vazio do que cheio para Lula, inclusive porque ele tem o governo, a caneta, os recursos e a visibilidade inerentes ao cargo. Moral da história: a dois anos e meio da eleição, uma eternidade na política, a polarização está cristalizada, os nomes são óbvios, estão embolados e não há alternativas. O Brasil sempre foi um país do centro, mas cadê o centro? Morreu sem choro nem vela?”.

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