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Um manifesto contra a crescente onda de censura, proibição e boicote de livros em todo o mundo foi divulgado ontem por cinco organizações internacionais, recebendo depois a adesão de centenas de outras. O texto, que tem como objetivo defender a liberdade de leitura, expressão e publicação, surge em um momento crítico em que o acesso à diversidade de ideias e pensamentos está sob ameaça.

 

“Em uma época em que a censura está em ascensão, o setor de livros deve se manter firme e unido em sua missão de fornecer acesso a todos os tipos de livros para o benefício máximo dos leitores”, avalia Jean-Luc Treutenaere, copresidente da Federação Europeia e Internacional de Livreiros (EIBF), uma das organizações signatárias do manifesto.

No Brasil, exemplos recentes de censura atingiram obras como “O Avesso da Pele”, de Jéferson Tenório, e “Outono da Carne Estranha”, de Airton Souza. Esses casos destacam a importância do manifesto e a urgência em defender a liberdade de expressão e o direito dos leitores de acessarem diferentes perspectivas e narrativas.

A censura de livros não apenas limita o acesso à informação e ao conhecimento, mas também cerceia a liberdade de expressão dos autores e a diversidade cultural presente na literatura. Além disso, a proibição e o boicote de obras literárias podem gerar um impacto negativo na sociedade, impedindo o debate saudável e a reflexão crítica sobre questões importantes.

Diante desse cenário preocupante, é essencial que todos os envolvidos no setor editorial e literário se unam em defesa da liberdade de leitura. A luta contra a censura de livros é uma batalha pela preservação dos valores democráticos e dos direitos fundamentais de expressão e pensamento. A adesão ao manifesto é um passo crucial nesse sentido, demonstrando o compromisso em proteger a diversidade e a pluralidade de vozes na literatura e na sociedade como um todo.

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