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Na manhã de hoje (hora local), Israel rompeu o cessar-fogo com o Hamas e reiniciou os intensos bombardeios à Faixa de Gaza, alegando que o grupo terrorista se recusou a libertar todos os reféns sequestrados nos ataques de 7 de outubro de 2023. Segundo autoridades locais, o número de mortos já ultrapassa 300, e Israel emitiu novas orientações para que a população evacue diversas áreas do enclave.

As famílias dos reféns ainda em poder do Hamas estão mobilizadas, fazendo um apelo público pela intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para interromper a escalada das hostilidades. Ao mesmo tempo, a facção mais radical do governo israelense, que se opõe a qualquer tentativa de acordo de paz, celebrou o retorno dos ataques aéreos.

Israel afirma que o Hamas tem rejeitado de forma sistemática as propostas de mediadores internacionais, enquanto o grupo islâmico insiste na implementação da segunda fase do cessar-fogo, aprovado em janeiro. Esta fase prevê a retirada das tropas israelenses da região e a liberação dos reféns ainda vivos. A primeira fase do acordo terminou oficialmente no dia 1º de março, mas os combates haviam permanecido suspensos até agora.

Em resposta à retomada dos ataques, Izzat al-Rishq, um dos líderes do Hamas, afirmou que as ofensivas israelenses representam uma “sentença de morte” para os reféns e criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dizendo que o líder israelense está usando a guerra como uma forma de desviar a atenção das crises internas em seu governo. “A iniciativa de Netanyahu significa sacrificar os prisioneiros da ocupação e impor-lhes uma sentença de morte”, disse al-Rishq.

Analistas internacionais, como o jornalista Patrick Kingsley, destacam que as negociações de paz ficaram estagnadas após Israel pressionar o Hamas a libertar um número significativo de reféns. Contudo, o grupo palestino se recusa a aceitar qualquer acordo sem garantias de que poderá manter o poder em Gaza após o fim do conflito. A continuidade dos ataques, com a intensificação dos bombardeios nesta terça-feira, parece ser uma tentativa de Israel de forçar o Hamas a aceitar um novo compromisso, o que pode resultar em mais destruição e perda de vidas. A tática adotada por Israel, contudo, é vista como extremamente arriscada e potencialmente capaz de desencadear uma guerra total.

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