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Israel lançou, no fim da noite de ontem (horário de Brasília), um ataque inédito contra instalações nucleares e bases militares no Irã, intensificando o risco de uma guerra aberta entre os dois países. Moradores da capital, Teerã, relataram ao menos duas grandes explosões em regiões militares, e o governo iraniano confirmou a morte de cientistas e de três de seus principais comandantes: o major-general Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas; o general Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária; e o general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas.

Em pronunciamento, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que Israel “abriu uma porta manchada de sangue” e prometeu uma resposta à altura. Durante a madrugada, cerca de 100 drones foram lançados em retaliação contra o território israelense, mas, segundo o governo local, todos foram abatidos pelo sistema de defesa antiaérea.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou a ofensiva como uma “ação preventiva”, alegando que o Irã estaria se aproximando de um “ponto sem volta” no desenvolvimento de armamentos nucleares. “Foi uma operação essencial e sem prazo para terminar”, declarou o premiê.

As tensões entre os dois países cresceram nos últimos dias, após o fracasso das negociações entre Teerã e Washington para um novo acordo nuclear, que permitiria ao Irã explorar energia atômica sem desenvolver capacidade militar. Na quinta-feira, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que Israel teria liberdade para atacar as instalações iranianas.

Em resposta às ameaças de retaliação do Irã, os Estados Unidos evacuaram pessoal diplomático de seu território vizinho, o Iraque. O secretário de Estado, Marco Rubio, negou, nesta sexta-feira, que os EUA tivessem qualquer envolvimento ou conhecimento prévio da ofensiva israelense.

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