0

Israel aprovou a maior expansão de assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada desde os Acordos de Oslo, assinados há mais de 30 anos. A decisão do gabinete de segurança inclui a criação de 22 novos assentamentos, alguns localizados em áreas das quais o país havia se retirado anteriormente. Segundo os ministros Israel Katz (Defesa) e Bezalel Smotrich (Finanças), todos os novos assentamentos têm um objetivo estratégico: reforçar o controle israelense sobre o território, impedir a criação de um Estado palestino e garantir áreas para expansão nas próximas décadas.

A Autoridade Palestina denunciou a decisão como uma “escalada perigosa” e um “desafio ao direito internacional”, ressaltando a grave ameaça que a medida representa para o processo de paz na região.

No mesmo contexto, o governo americano anunciou que Israel aceitou uma nova proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo temporário com o Hamas. A iniciativa foi articulada pelo enviado especial do presidente Donald Trump, Steve Witkoff, que demonstrou otimismo quanto à possibilidade de interromper o conflito e avançar na libertação de reféns. De acordo com a secretária de imprensa do governo americano, Karoline Leavitt, Israel “apoiou e endossou” o plano, enquanto o Hamas reagiu com cautela, afirmando que ainda estuda o texto antes de apresentar uma resposta oficial.

O movimento simultâneo de expansão territorial por parte de Israel e a tentativa americana de mediar um cessar-fogo indicam um momento de alta tensão e incerteza no conflito israelo-palestino, com possíveis desdobramentos significativos para a estabilidade da região.

Tarifas, tensões e disputas: Trump enfrenta reviravolta judicial e pressiona o Fed por cortes de juros

Artigo anterior

Após debates em seminário internacional na Bahia, gestores de 12 países visitam unidades da Sesab

Próximo artigo

Você pode gostar

Comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais sobre Mundo