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Os governos federal e do estado do Pará estão prestes a concluir a entrega de florestas desmatadas para a iniciativa privada, com o objetivo de restaurar essas áreas e gerar créditos de carbono. Esses créditos serão vendidos para empresas interessadas em compensar suas emissões de carbono, um mercado que deve movimentar mais de R$ 1 bilhão. O modelo visa atrair empresas para a recuperação de florestas destruídas, transformando-as em ativos que podem ser comercializados globalmente, especialmente por companhias com alta demanda de energia, que precisam compensar suas pegadas de carbono.

O edital para a contratação das empresas responsáveis pela restauração ainda será publicado, mas já se sabe que o novo modelo permitirá a produção dos créditos em áreas públicas, ao contrário do modelo anterior, que se baseava em áreas privadas, arrendadas ou compradas por desenvolvedoras. Além disso, uma parte dos lucros obtidos com a venda dos créditos será destinada aos governos, como forma de garantir a sustentabilidade financeira e o incentivo à conservação ambiental.

A iniciativa, que promete ser um marco para o mercado de carbono no Brasil, tem gerado expectativa sobre sua capacidade de alavancar a restauração de florestas e, ao mesmo tempo, contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. A ação também coloca o Brasil como um player relevante em um mercado global de créditos de carbono cada vez mais em expansão.

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