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Leonardo Pinho, ex-diretor do Ministério dos Direitos Humanos, revelou ter sido ameaçado após a publicação de uma denúncia de assédio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida na coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. Segundo Pinho, no último dia 5, ele recebeu uma ligação anônima na qual um homem o advertiu para “parar de falar” e afirmou que “o complô vai ser desmantelado”. A ameaça também incluiu uma referência ao advogado Walfrido Warde, associado a Almeida, e um aviso de que Almeida possui vínculos com grandes escritórios de advocacia.

Pinho alegou ter pedido demissão do ministério após enfrentar diversos episódios de assédio moral em 2023. De acordo com sua denúncia, o então ministro Almeida teria tido um comportamento agressivo, incluindo gritos e xingamentos. Em uma reunião em outubro, após Pinho relatar que havia ouvido queixas no Ministério da Igualdade Racial sobre a “relação ruim” entre Almeida e Anielle Franco, o ex-ministro teria respondido de forma hostil, afirmando: “Você está insinuando o quê? Sou ministro de Estado, você é um merda”.

Pinho, atualmente candidato à prefeitura de Valinhos (SP) pelo PT, relatou que os incidentes afetaram profundamente sua saúde e bem-estar, chegando a chorar e enfrentar problemas de saúde em decorrência do estresse.

Paralelamente, a Polícia Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os elementos reunidos até agora na investigação sobre os supostos casos de assédio sexual de Almeida. Renata Agostini informou que a PF considera haver indícios suficientes para a abertura de um inquérito formal sobre o caso. A apuração continua a ser monitorada de perto, enquanto as acusações contra Almeida seguem em desenvolvimento.

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