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Em depoimento prestado à Polícia Federal, Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou qualquer envolvimento na negociação do vazamento de mensagens publicadas pela Folha de S. Paulo. Tagliaferro foi questionado sobre as alegações de que seu setor teria sido usado de forma não oficial pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Tagliaferro afirmou que nunca foi procurado para negociar o material em troca de dinheiro e que não buscou ninguém para tal fim. Ele também relatou que entregou seu celular desbloqueado durante uma investigação sobre um processo de violência doméstica em Caieiras (SP), e que o aparelho foi devolvido sem lacre, seis dias depois.

O inquérito, aberto por Moraes, menciona a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) como suspeita de participação no vazamento, o que poderia configurar obstrução da Justiça. No entanto, Zambelli nega qualquer envolvimento no caso.

Com base em um parecer da Procuradoria-Geral da República, o ministro Alexandre de Moraes ordenou a apreensão do celular de Tagliaferro após seu depoimento, para verificar a veracidade das alegações e dar continuidade às investigações.

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