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Israel e Estados Unidos estão em alerta máximo diante da possibilidade iminente de um ataque por parte do Irã ou de seus aliados. John Kirby, porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, afirmou ontem que as agências de inteligência americanas compartilham da opinião israelense de que um ataque “poderia acontecer ainda esta semana”. Em resposta a essa ameaça, o porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, declarou que o país está “preparado com máxima prontidão tanto para ataque quanto para defesa” e que agirá conforme as diretrizes do governo.

Para intensificar a sua postura defensiva, os EUA enviaram um submarino com mísseis guiados para a região do Oriente Médio. Além disso, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, anunciou no domingo que um porta-aviões em direção à área navegaria com maior rapidez, em um esforço para conter um possível conflito regional mais amplo. Essa ação segue o assassinato de líderes proeminentes do Hezbollah e do Hamas, que intensificou as tensões na região.

Na manhã desta terça-feira, o Ministério do Interior iraniano rejeitou um pedido de moderação feito por líderes europeus, que incluía França, Alemanha e Reino Unido. O Irã classificou a proposta como “carecendo de lógica política e contradizendo princípios da lei internacional”. Em uma conversa com o premiê britânico Keir Starmer, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian afirmou que a resposta punitiva a um agressor “é um direito de uma nação e um meio de interromper crimes e agressões”.

Além disso, fontes libanesas associadas ao Hezbollah relataram que autoridades iranianas estão preocupadas com a possibilidade de que Israel e os EUA usem um conflito em larga escala como pretexto para atacar seu programa nuclear e “neutralizar a dissuasão nuclear”. Após discussões com líderes europeus, a Casa Branca emitiu uma declaração conjunta pedindo a Teerã que “abandonasse as ameaças contínuas de um ataque militar contra Israel”.

O cenário continua a se desenvolver, e a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos dessa crise no Oriente Médio.

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