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Dois novos estudos publicados na Nature Climate Change indicam que a Terra pode já ter ultrapassado o limite de 1,5°C de aquecimento global acima dos níveis pré-industriais, meta estabelecida pelo Acordo de Paris para evitar os impactos mais catastróficos das mudanças climáticas.

O primeiro estudo, conduzido por Alex Cannon, do Departamento de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Canadá, sugere que há uma probabilidade entre 60% e 80% de que a meta de 1,5°C já tenha sido violada. Esse estudo alerta que as emissões de gases de efeito estufa estão aumentando a uma velocidade alarmante, e o planeta pode estar mais próximo do limite do que se pensava.

O segundo estudo, liderado pelo cientista climático Emanuele Bevacqua, do Helmholtz Centre, na Alemanha, aponta que, se as atuais tendências de aquecimento continuarem, 2024 marcará o início de um período de 20 anos consecutivos em que a temperatura média global ultrapassará a meta de 1,5°C. Esse estudo reforça a urgência da ação global para mitigar o aquecimento.

James Hansen, um dos cientistas climáticos mais renomados, expressou um tom ainda mais pessimista. Para ele, a meta de 1,5°C já está “mais morta que um prego de porta”, prevendo que o planeta possa superar os 2°C de aquecimento nas próximas décadas, o que aumentaria drasticamente os riscos de desastres ambientais e sociais.

Esses estudos colocam em evidência a crescente pressão sobre governos e empresas para que adotem medidas mais drásticas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e tentar reverter as tendências que colocam o planeta em risco.

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