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Um movimento de grande relevância ganha destaque nesta terça-feira, 21: o lançamento do “Parcelo Sim!”. Essa iniciativa, composta por 11 entidades e apartidárias, visa preservar o parcelado sem juros, uma ferramenta fundamental que permite aos consumidores fracionar suas compras sem comprometer o orçamento mensal.

Este modelo, amplamente utilizado para diversas necessidades, desde a compra de bens protegidos até despesas emergenciais com remédios e alimentos, encontra-se atualmente sob ameaças de alterações potenciais que poderiam limitar seus benefícios. Consciente dos impactos negativos de que tais mudanças podem acarretar, o movimento busca angariar apoio por meio de um abaixo-assinado, visando conscientizar a população sobre a importância do parcelado sem juros.

O Parcelado Sem Juros (PSJ) é apontado como uma das mais importantes ferramentas de concessão de crédito no Brasil, beneficiando diariamente cerca de 200 milhões de brasileiros. Seja para a troca do smartphone, a compra de móveis após um imprevisto ou a realização de sonhos como apresentar a família com uma nova TV, o PSJ desempenha um papel crucial na vida das pessoas, destacado no manifesto do movimento.

Este movimento surge em um momento oportuno, coincidindo com as discussões em torno do Desenrola, programa sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a renegociação de dívidas e a redução dos juros do cartão de crédito. O “Parcelo Sim!” alega que a pressão para limitar ou extinguir o parcelado sem juros é uma estratégia dos bancos para viabilizar essa redução.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) garante que não há intenção de acabar com as compras parceladas no cartão de crédito, defendendo o cartão como um instrumento relevante para o consumo e a saúde financeira das famílias. No entanto, aponta a necessidade de medidas de reequilíbrio do custo e do risco de crédito, gerando um debate sobre uma substituição existente no Brasil, onde a maior parte das compras é realizada através do parcelado sem juros.

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), 90% dos varejistas adotaram o PSJ, evidenciando sua importância no cenário comercial. No entanto, há uma tentativa em curso de modificação ou limitação desse direito do consumidor, o que poderia resultar numa redução significativa nos gastos das pessoas.

A campanha “Parcelo Sim!” recebe o apoio de diversas entidades, incluindo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Sebrae e a Proteste. O presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci Júnior, destaca a importância do PSJ para a economia, comércio e famílias de menor renda. O presidente nacional do Sebrae, Décio Lima, ressalta a relevância da ferramenta para empreendedores e a população de baixa renda, enquanto Henrique Lian, diretor da Proteste, critica a tentativa dos grandes bancos de limitar o PSJ como estratégia para compensar a redução das taxas de crédito rotativo, enfatizando a responsabilidade do Estado em defesa dos consumidores.

A campanha “Parcelo Sim!” está ativo no site parcelaosim.com.br e nas redes sociais. Participe dessa causa e proteja essa conquista essencial para os brasileiros!

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