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O líder oposicionista venezuelano Edmundo González, reconhecido pelos Estados Unidos como o vencedor das recentes eleições presidenciais, deu início, neste sábado, 4, a uma série de viagens internacionais que o levarão até Washington, na véspera da posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, marcada para o próximo dia 10 de janeiro.

González, que se exilou na Espanha em setembro após um mandado de prisão ser emitido contra ele na Venezuela, iniciou sua jornada internacional com a intenção de se reunir com líderes globais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou. Ele também passará por Panamá e República Dominicana, conforme parte de sua agenda diplomática. Durante sua estada em Buenos Aires, na Argentina, ele também realizou reuniões como embaixador, reforçando sua posição na oposição.

O diplomata aposentado tem declarado que retornará à Venezuela para assumir a presidência, embora não tenha revelado como pretende lidar com o governo de Nicolás Maduro, que continua controlando as instituições do país e os militares. A situação é ainda mais tensa, com Maduro oferecendo uma recompensa de US$ 100 mil para quem fornecesse informações sobre o paradeiro de González.

Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e vários países europeus, não reconheceu os resultados das eleições de 28 de julho, alegando falta de transparência e dados detalhados sobre a disputa. A oposição, por sua vez, apresentou provas que, segundo alegam, comprovam que González foi o verdadeiro vencedor, com atas de 85% das urnas do país. A crescente tensão política na Venezuela segue como um tema central nas relações internacionais, à medida que o novo ciclo presidencial se aproxima.

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