2º Festival Nacional de Artesanato na Bahia reúne 500 artesãos de 18 estados na Arena Fonte Nova, até domingo (12) 12 horas ago
Toni Garrido altera letra de “Girassol” e gera debate sobre machismo e representatividade feminina 2 dias ago
“Baía Profunda” estreia em Salvador com intercâmbio cultural entre Brasil, África e Europa 2 dias ago
Festival de Lençóis reúne 15 mil na abertura e segue com Maria Gadú, Jorge Vercillo e Liniker neste fim de semana 3 de outubro de 2025
Carol Castro critica escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio: “Hipocrisia absurda” 23 de setembro de 2025
Carlos Bolsonaro critica operação policial durante traslado de Bolsonaro para hospital em Brasília 14 de setembro de 2025
CompartilheCompartilhe 0 Em 17 de janeiro de 2021, a enfermeira Mônica Calazans, hoje com 57 anos, tornou-se personagem da história ao receber, no Brasil, a primeira dose da CoronaVac — produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac —, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ontem, ao completar três anos dessa aplicação, especialistas ouvidos pelo Correio voltaram a reforçar a importância do imunizante e explicaram que a vacina foi fundamental para se superar a pandemia de covid-19. Mas as polêmicas não desapareceram. Uma pesquisa de opinião, aplicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), sobre a obrigatoriedade da vacinação de crianças, entre seis meses e quatro anos de idade, contra o novo coronavírus, tem sido duramente criticada pela comunidade científica. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), por exemplo, ataca a sondagem e considera que “equiparar crenças pessoais à ciência pode gerar insegurança na comunidade médica e afastar a população das salas de vacinação” — diz, em nota. “Quando a gente viu as vacinas sendo aprovadas pela Anvisa e, no minuto seguinte à aprovação, a Mônica Calazans recebendo a primeira dose, foi um alívio para todos. Particularmente, fui investigador da vacina da Astrazeneca no Brasil e pude ver esse resultado. Foi uma emoção indescritível”, lembra o vice-presidente da SBIm, Renato Kfouri. Menores Ele chama a atenção para a baixa cobertura vacinal do público infantil. Dados do Ministério da Saúde apontam que apenas 22,2% das crianças abaixo de cinco anos tomaram as duas doses contra a covid. No público de seis meses a dois anos, o percentual é menor — apenas 13,0% receberam as duas aplicações. “A imunização pediátrica está baixíssima. As crianças acabaram ficando para o fim porque as vacinas foram destinadas, primeiro, aos mais velhos. Quando chegou (para as crianças), a pandemia estava mais calma. Veio a falsa percepção de que a covid não era importante nelas, além de haver um bombardeio de mentiras de que as vacinas fariam mal. É a primeira vez que a gente vê pais vacinados e protegidos que não querem proteger os filhos”, lamenta Kfouri. Na avaliação da cobertura vacinal pelo Ministério da Saúde, para o esquema primário de duas doses com os imunizantes monovalentes, o índice é de 83,86%. Mas, no caso da bivalente, desenvolvida para enfrentar sub-linhagens da variante ômicron do vírus, apenas 16,26% da população a tomou. Bergmann Morais, professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), reforça que a vacina foi fundamental para evitar mais mortes, além das 708.739 registradas até ontem no painel Coronavírus Brasil. “O número de óbitos diminuiu drasticamente. Quem nega isso, nega a própria vida. A vacina diminuiu muito o número de mortes e, de 2021 para cá, houve uma diminuição grande de pessoas hospitalizadas. A vacina disponível contra doenças infecciosas normalmente evita 2 milhões de óbitos por ano. Com a covid, não foi diferente — evitou milhões. Se não houvesse a vacina, teríamos muito mais mortes nesses três anos”, afirma. Em nota ao Correio, o Ministério da Saúde ressaltou que os fármacos disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações continuam a oferecer proteção contra as formas graves da covid e “os grupos aptos a recebê-las não devem adiar a vacinação”. O imunizante contra a covid-19 passou a fazer parte do PNI no começo deste mês. O programa possibilitou que o Brasil se tornasse pioneiro na incorporação da vacina contra a covid ao calendário do Sistema Único de Saúde (SUS). Até o momento, são cinco os fármacos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) disponibilizados pelo PNI: duas com autorização para uso emergencial (CoronaVac-Butantan e Comirnaty bivalente Pfizer) e três com registro definitivo (AstraZeneca-Fiocruz, Janssen-Cilag e Comirnaty-Pfizer-Wyeth).
Notícias Clonagem de rosto e voz com IA despenca de preço na deep web e acende alerta de segurança 10 horas ago0
Notícias Congresso do Peru destitui presidente Dina Boluarte em meio a crise de segurança 10 horas ago0
Mundo Israel aceita cessar-fogo com Hamas após reunião tensa e prevê libertação de reféns 10 horas ago0
Mundo Nobel da Paz de 2025 vai para María Corina Machado, em crítica ao regime autoritário de Nicolás Maduro 11 horas ago0
Interior “Implantação da BYD torna a Bahia protagonista na produção nacional de veículos sustentáveis”, afirma Jerônimo Rodrigues 11 horas ago0
Clonagem de rosto e voz com IA despenca de preço na deep web e acende alerta de segurança 10 horas ago
2º Festival Nacional de Artesanato na Bahia reúne 500 artesãos de 18 estados na Arena Fonte Nova, até domingo (12) 12 horas ago
Toni Garrido altera letra de “Girassol” e gera debate sobre machismo e representatividade feminina 2 dias ago
“Baía Profunda” estreia em Salvador com intercâmbio cultural entre Brasil, África e Europa 2 dias ago
Festival de Lençóis reúne 15 mil na abertura e segue com Maria Gadú, Jorge Vercillo e Liniker neste fim de semana 3 de outubro de 2025
Carol Castro critica escolha de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio: “Hipocrisia absurda” 23 de setembro de 2025
Carlos Bolsonaro critica operação policial durante traslado de Bolsonaro para hospital em Brasília 14 de setembro de 2025