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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai fazer uma reunião para a nesta sexta-feira (8) às 17h (horário de Brasília) para discutir a iniciativa da Venezuela para se apropriar do território de Essequibo que, hoje, pertence à Guiana.

A reunião será uma conversa fechada, sem transmissão ou acesso de quem não é do Conselho de Segurança.

O Conselho de Segurança é composto por 15 países, dez em assentos rotativos e cinco permanentes — EUA, Reino Unido, China, Rússia e França — que possuem poder de veto e mesmo sozinhos podem barrar decisões do todo.

A presidência do Conselho é rotativa e não indica um voto com peso dobrado ou de maior relevância numérica. Atualmente o Conselho é presidido pelo Equador.

Membro da Assembleia Nacional da Venezuela segura um mapa que mostra a disputada região de Essequibo como parte da Venezuela. — Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

Membro da Assembleia Nacional da Venezuela segura um mapa que mostra a disputada região de Essequibo como parte da Venezuela. — Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters

No último domingo, a Venezuela fez um referendo para criar um estado dela em Essequibo. Metade dos eleitores votaram, e, entre esses, 95% escolheram incorporar a região ao mapa venezuelano. O presidente Nicolás Maduro enviou um projeto de lei à Assembleia do país para executar o plano. Em resposta, o presidente da Guiana, Irfaan Ali, afirmou que vai acionar o Conselho de Segurança da ONU contra a medida.

Na quinta-feira, os Estados Unidos anunciaram exercícios militares aéreos em conjunto com a Guiana. A Venezuela criticou a operação. Vladimir Padrino López, ministro da Defesa dise que “essa infeliz provocação dos EUA em favor da ExxonMobil na Guiana é mais um passo na direção errada. Alertamos que não seremos desviados de nossas ações futuras para a recuperação do Essequibo”.

Ele fez uma referência à ExxonMobil porque a empresa petrolífera extrai petróleo de um campo na Guiana.

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