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Os estrategistas das campanhas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) à prefeitura de São Paulo enfrentam um dilema crucial: a proibição da propaganda eleitoral 72 horas antes da votação. Esse período de silêncio pode favorecer Pablo Marçal (PRTB), que se destaca nas redes sociais, possivelmente ampliando seu alcance orgânico e consolidando sua presença entre os eleitores.

Com os anúncios pagos na internet proibidos nesse hiato, a vantagem se torna ainda mais evidente para candidatos que já têm um forte engajamento nas plataformas digitais. Os aliados de Nunes estão particularmente preocupados, pois, inicialmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria seu principal cabo eleitoral. No entanto, na live de quarta-feira, Bolsonaro, embora tenha mencionado Nunes como “nosso candidato”, não pediu votos e focou em derrotar “o candidato do Lula”, referindo-se a Boulos. Isso gerou frustração na campanha de Nunes, que esperava um suporte mais decisivo do ex-presidente.

Além disso, uma parcela significativa do eleitorado que costumava apoiar Bolsonaro está agora se voltando para Marçal, complicando ainda mais a situação para Nunes. Com a votação se aproximando, as estratégias para contornar o impacto da ausência de propaganda nas redes sociais se tornam cada vez mais urgentes para ambos os candidatos, em uma disputa que promete ser acirrada.

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