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Em 2024, o Brasil alcançou um novo recorde no número de agrotóxicos aprovados para comercialização, com 663 produtos autorizados, superando os 652 registrados em 2022. No entanto, a maioria dos novos produtos são versões genéricas, ou seja, formuladas a partir de ingredientes ativos já utilizados no país. Apenas 12 dos produtos aprovados este ano foram totalmente novos, um número considerado abaixo das expectativas.

A aprovação em massa de agrotóxicos, embora represente um aumento na oferta de defensivos agrícolas, tem gerado preocupações quanto à regulamentação do setor. Desde a sanção da nova lei de defensivos agrícolas em 2023, a falta de consenso entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério da Agricultura tem dificultado a criação de diretrizes claras e eficientes para a regulamentação desses produtos.

A ausência de uma regulamentação bem definida tem gerado insegurança no setor, com indústrias reclamando da burocracia excessiva e da imprevisibilidade no processo de registro dos agrotóxicos. A situação também levanta questionamentos sobre os impactos ambientais e de saúde pública, em um momento em que cresce a pressão por um modelo agrícola mais sustentável no país.

Enquanto o número de agrotóxicos aprovados cresce, as disputas internas entre as entidades responsáveis pela regulamentação e a falta de um marco regulatório claro continuam sendo obstáculos significativos para o avanço do setor.

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