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O aumento no número de gestações inesperadas entre mulheres que utilizam medicamentos à base de semaglutida (como Wegovy) e tirzepatida (como Mounjaro) levou à criação de um novo termo no Reino Unido: os “bebês do Ozempic”. O apelido, que viralizou nas redes sociais, refere-se aos filhos de gestantes que engravidaram durante o uso desses remédios inicialmente desenvolvidos para o tratamento de diabetes tipo 2, mas amplamente utilizados com finalidade de emagrecimento.

Segundo autoridades britânicas, ao menos 40 casos já foram reportados, levantando preocupações sobre a interação entre esses medicamentos e os anticoncepcionais orais. A explicação é que a ação das drogas — que retardam o esvaziamento gástrico — pode afetar a absorção do etinilestradiol, hormônio presente em diversos contraceptivos, comprometendo sua eficácia.

Diante do cenário, a agência reguladora de medicamentos do Reino Unido recomendou que mulheres em idade fértil que utilizam semaglutida ou tirzepatida adotem métodos contraceptivos adicionais, como o uso de preservativos ou dispositivos intrauterinos (DIU), para evitar gestações indesejadas.

Nos Estados Unidos e em outros países, o alerta começa a ganhar força à medida que cresce o número de usuárias desses fármacos. Especialistas também lembram que essas medicações não devem ser usadas durante a gestação e alertam para possíveis riscos à saúde do feto.

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