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A C&M Software começou a retomar, de forma parcial e sob produção controlada, suas operações após um ataque cibernético comprometer credenciais de clientes e permitir desvios que podem alcançar até R$ 3 bilhões. A reativação dos sistemas ocorreu com aval do Banco Central (BC) e após reforços nos mecanismos de segurança digital.

O ataque, revelado nesta semana, é considerado uma das ações mais sofisticadas já registradas contra o sistema financeiro nacional. Ao menos oito instituições financeiras foram afetadas. Os criminosos exploraram vulnerabilidades para realizar transferências indevidas a partir de contas de liquidação — instrumentos utilizados por bancos e fintechs para transações no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que funciona sob a gestão do BC.

Embora a estrutura do Banco Central não tenha sido diretamente invadida, o episódio acendeu um alerta para os riscos no elo entre instituições financeiras digitais e o SPB. Segundo fontes da autoridade monetária, o incidente revelou fragilidades na forma como algumas fintechs terceirizam processos críticos, como a integração com o sistema de pagamentos nacional.

A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. As apurações iniciais apontam para o uso indevido de credenciais válidas de clientes da C&M, o que facilitou o acesso a sistemas sensíveis sem a necessidade de violação de firewalls ou outras barreiras externas.

O BC afirmou que segue monitorando a situação e que medidas adicionais estão sendo avaliadas para reforçar a segurança nas conexões entre o sistema financeiro e prestadores de serviços de tecnologia. A expectativa é de que novas diretrizes sobre governança e cibersegurança sejam anunciadas nos próximos meses.

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