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Anderson Talisca, o meia baiano revelado pelo Bahia e atualmente jogador do Fenerbahçe, passou por um dilema decisivo em sua juventude: escolher entre a carreira no futebol ou seguir seus sonhos musicais. Apaixonado pelo hip hop e pela música em geral, Talisca teve que optar entre os gramados e o microfone, uma escolha difícil para quem já nutria um amor profundo pela arte musical desde cedo.

Nascido em Feira de Santana, Talisca teve sua primeira aproximação com a música ainda criança, quando aprendeu a tocar percussão. Ao longo de sua trajetória, ele se aventurou em diferentes estilos musicais, desde o pagodão até a formação em uma banda de axé. No entanto, foi no hip hop que ele encontrou a verdadeira expressão de sua alma artística.

O contexto de sua infância e adolescência, marcado por dificuldades, ajudou a moldar o amor de Talisca pela música. “Quando cheguei ao Bahia em 2009, morei por sete anos na base, convivendo com jogadores mais velhos que ouviam Racionais e outros artistas do rap”, lembra o jogador. Esse período foi fundamental para o desenvolvimento de sua identidade musical.

Ao escolher seguir a carreira no futebol, Talisca teve que abrir mão de sua paixão pela música, mas nunca deixou de lado o desejo de se expressar artisticamente. No entanto, em 2020, ele finalmente se lançou na carreira musical, adotando o nome artístico Spark e lançando seu primeiro álbum. Seu estilo musical é predominantemente trap, um subgênero do rap, mas ele também é influenciado por artistas de R&B e West Coast, como Chris Brown e Baby Bash, que são grandes referências para ele.

Além do álbum de estreia, Spark lançou outros trabalhos, incluindo Cartas Marcadas em 2021 e Antes de Você Ir em 2023. Recentemente, o artista lançou o single Neurose, que faz parte de seu próximo disco, que ainda não teve seu nome divulgado. Ao equilibrar as carreiras de jogador e músico, Anderson Talisca continua a explorar sua paixão pela música enquanto brilha nos gramados.

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