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Série da Netflix dramatiza vida de Ed Gein, o assassino que inspirou ícones do terror cinematográfico

A Netflix estreou nesta sexta-feira (3) a série “Monstros: Ed Gein”, produção que revisita a perturbadora trajetória do infame açougueiro de Plainfield, figura central por trás de alguns dos personagens mais assustadores da história do cinema. Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, os mesmos nomes por trás de sucessos como Dahmer, a série mergulha no universo sombrio de Ed Gein, um dos assassinos mais notórios dos Estados Unidos.

Ambientada nos anos 1950, a narrativa acompanha a vida isolada de Gein, marcada por uma relação abusiva com a mãe e uma escalada de comportamentos cada vez mais bizarros e violentos. A série não se limita aos crimes — que incluem assassinatos e a profanação de túmulos —, mas também analisa o impacto cultural duradouro de seus atos, que serviram de inspiração para personagens como Norman Bates (Psicose), Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica) e Buffalo Bill (O Silêncio dos Inocentes).


Atuação e recepção

Interpretado por Charlie Hunnam, Ed Gein ganha uma representação intensa e perturbadora. O elenco ainda conta com Suzanna Son e Tom Hollander, completando a dramatização de um dos casos mais macabros da crônica policial norte-americana.

Com nota 7,8 no IMDb e 70% de aprovação no Rotten Tomatoes, Monstros: Ed Gein teve boa recepção crítica e popular, reforçando o sucesso da antologia “Monstro”, que já retratou figuras como Jeffrey Dahmer e os irmãos Menendez.


O monstro real por trás da ficção

Nascido em 1906, Ed Gein viveu em Wisconsin, em um ambiente rural, isolado e dominado pelo fanatismo religioso da mãe. Após sua morte, Gein mergulhou em uma espiral de insanidade que resultou em crimes hediondos. Entre 1954 e 1957, ele matou ao menos duas mulheres e foi responsável por violações de túmulos, dos quais retirava partes humanas para confeccionar máscaras, roupas e objetos domésticos.

Preso em 1957, foi declarado insano e viveu o restante da vida em instituições psiquiátricas, até morrer em 1984.

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