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Anúncio de Trump sobre submarinos nucleares mobiliza reações: silêncio russo e entusiasmo ucraniano

A recente declaração do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a movimentação de submarinos nucleares americanos em resposta a publicações do ex-presidente russo Dmitry Medvedev, causou repercussão internacional. Embora a fala de Trump não tenha sido acompanhada por confirmação oficial do Pentágono, o gesto foi recebido com cautela pública pelo Kremlin e entusiasmo declarado por autoridades ucranianas.

Segundo o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, os submarinos citados por Trump já estariam “em serviço de combate”, minimizando a novidade e evitando uma escalada retórica direta com Washington. O tom discreto da Rússia foi interpretado por Kiev como sinal de que a demonstração de força surtiu efeito.

A Rússia só entende uma linguagem: a força”, afirmou Andriy Yermak, chefe do gabinete do presidente Volodymyr Zelensky, acrescentando que a reação contida do Kremlin mostra que o país teme uma resposta mais dura do Ocidente.

Zelensky pede novas sanções e anuncia negociação de prisioneiros

O presidente Volodymyr Zelensky aproveitou o momento para reforçar apelos por sanções energéticas mais rigorosas contra Moscou, em especial contra exportações russas de petróleo e gás — setores estratégicos que ainda sustentam parte da máquina de guerra russa.

Zelensky também revelou que seu governo está em negociação para uma nova troca de prisioneiros, com expectativa de libertar pelo menos 1.200 soldados ucranianos atualmente em cativeiro.

O anúncio reforça o comprometimento de Kiev com a recuperação de combatentes e ocorre em meio a esforços diplomáticos para manter o apoio internacional, especialmente dos países do G7 e da União Europeia, em um momento em que a guerra caminha para seu terceiro ano.

Conflito geopolítico e corrida por influência

A movimentação dos submarinos, mesmo que não oficialmente confirmada, ocorre em um contexto de tensões crescentes entre EUA e Rússia, em que demarcações simbólicas de poder militar voltam a ganhar protagonismo. As postagens de Medvedev, conhecidas por seu tom beligerante, vêm sendo encaradas no Ocidente como provocativas — e a resposta americana pode ser vista como uma tentativa de reafirmar disuasão estratégica, em especial com as eleições presidenciais se aproximando nos Estados Unidos.

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