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Dois anos após o convite de Paulo Coelho ao músico Gilberto Gil e ao compositor italiano Aldo Brizzi para criar uma ópera inspirada no célebre poema “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias, o aguardado projeto chega à sua estreia mundial. A apresentação será realizada nos dias 6, 7 e 8 de novembro, no Theatro da Paz, em Belém, durante a COP30.

Com libreto escrito por Paulo Coelho e músicas produzidas por Gil e Brizzi, a ópera promete encantar o público com uma história profundamente dramática, filosófica e poética, que mergulha no universo indígena da Amazônia. A obra, além de celebrar a cultura indígena, aborda os desafios enfrentados por essas comunidades, constantemente ameaçadas por invasores de outros continentes e culturas, trazendo à tona questões sobre preservação, resistência e identidade.

A estreia de “I-Juca-Pirama” coincide com um momento crucial para as discussões ambientais globais, uma vez que a COP30 se concentra em temas relacionados à sustentabilidade e ao futuro do planeta. A obra, portanto, não é apenas uma homenagem literária e musical, mas também um grito de alerta sobre a proteção das culturas e territórios indígenas, especialmente na Amazônia, um dos maiores pulmões do mundo.

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