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CompartilheCompartilhe 0 As bancadas do PSDB, PSB e PDT, que juntas somam 44 deputados, realizam uma reunião decisiva nesta terça-feira (5) para definir qual candidato apoiarão na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados. Inicialmente, os três partidos sinalizaram apoio ao deputado Elmar Nascimento (União-BA), mas, em um movimento estratégico, as siglas devem recuar e optar por Hugo Motta (Republicanos-PB). Motta, que já conta com o apoio de siglas como PL, PT, PCdoB, MDB, PV, Republicanos e Podemos, desponta como o principal nome para suceder Arthur Lira (PP-AL) no comando da Casa. O União Brasil, por sua vez, segue negociando sua participação no jogo político. Em troca do apoio a Motta, o partido busca a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), além de uma vice-presidência na Mesa Diretora e a relatoria do orçamento, uma das funções mais relevantes na Casa. Enquanto isso, o PSD de Antonio Brito, outro partido que estava na disputa, tende a abandonar a corrida pela presidência da Câmara, diminuindo a quantidade de opções na corrida. O PSOL, por outro lado, ainda mantém a possibilidade de apresentar um candidato próprio, desafiando a aliança que se desenha em torno de Motta. Em um gesto que reforça sua aproximação com Elmar Nascimento, o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, escolheu o deputado baiano para ser o relator do projeto de lei que propõe ajustes nas regras das emendas parlamentares. A escolha de Elmar para uma função tão estratégica indica que, apesar da tendência de recuo, o deputado continua sendo uma figura importante dentro do cenário político da Casa. A disputa pela presidência da Câmara continua em aberto, e as articulações entre as diferentes bancadas devem definir os próximos passos dessa corrida. O apoio de siglas como PL e PT a Hugo Motta, somado à negociação com o União Brasil, coloca o parlamentar paraibano como favorito, mas a dinâmica política dos próximos dias poderá trazer novos desdobramentos.
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